Boa parte da qualidade de vida das crianças está intimamente relacionada ao bom desempenho de suas bocas. A ortopedia preventiva usa aparelhos fixos ou móveis para conduzirem o remodelamento das estruturas ósseas, musculares, articulares e funcionais. Esses aparelhos funcionam conduzindo o crescimento maxilar ou mandibular para corrigir deformidades ósseas já estabelecidas ou prevenir futuras desproporções ósseas que podem afetar a saúde do paciente ou sua harmonia facial. Esse tratamento preventivo pode até evitar uma cirurgia ortognática mais complexa quando adulto.
Com a obtenção de uma oclusão adequada, evitam-se problemas de respiração (muitas vezes, o paciente é respirador bucal por falta de desenvolvimento dos ossos maxilares), deglutição, fala e da articulação temporomandibular. Além de promover inúmeras melhoras funcionais, o tratamento ortodôntico preventivo também possibilita uma higiene bucal mais eficiente por meio do melhor posicionamento dos dentes e um sorriso mais atrativo, o que melhora a autoconfiança da criança que, muitas vezes, já é alvo de crítica dos colegas.
Assim, a estética da face e as funções exercidas pela boca são restabelecidas pela ortopedia funcional maxilar, trazendo o equilíbrio do sistema bucofacial.
Então, quando devo procurar um ortodontista? Quanto mais cedo notar alguma alteração.
Na prática, se a criança apresenta uma alteração óssea (mandíbula muito para frente ou muito para trás), aos 4 anos ela já aceita bem o tratamento, seja com aparelho móvel, seja com procedimentos clínicos mais simples.
Em nossa clínica temos um segmento que é diretamente voltado para prevenção das más oclusões e o tratamento das imperfeições ósseas já estabelecidas. Oferecemos tratamento odontopediátrico em geral, por meio de uma avaliação completa da saúde bucal da criança.
Abaixo, uma relação de sinais e sintomas que podem ser tratáveis pela ortopedia funcional dos maxilares:
• apneia do sono;
• bruxismo (ranger de dentes durante o sono);
• apertar dentes;
• dores de cabeça;
• zumbido e/ou no ouvido;
• dores na face ou nos maxilares;
• queixo saliente;
• dentes tortos;
• dentes apinhados;
• dentes da frente que não se tocam, dentes superiores da frente que cobrem os inferiores;
• dentes salientes ou queixo retraído;
• mordida cruzada atrás;
• lábios normais que se mantém abertos;
• língua entre os dentes da frente;
• hábito de sucção de dedo e chupeta.
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